Deforma Protestante: Lutero reconheceu a besteira que fez
Postado por A Catequista
O próprio Pai da Reforma Protestante – ou melhor, Deforma Protestante – reconheceu as mazelas geradas pela heresia que espalhou. Inebriado pela sua grande eloquência e carisma, Martinho Lutero imaginava que seria seguido pelos “reformados” como um verdadeiro Papa. Tanto, que escreveu:
“Quem não crê como eu é destinado ao inferno. Minha doutrina e a doutrina de Deus são a mesma coisa. Meu juízo é o juízo de Deus”.
(Weimar, X, 2 Abt., 107)
Mas Lutero ficou com cara de paspalho quando viu que o seu poder de controlar as massas não era absoluto. Graças a uma das ideias fundamentais da Deforma - o livre exame - qualquer zé ruela se achava capaz de interpretar a Bíblia, e até mesmo ousavam discordar de Lutero. Ele ficou tão transtornado que fez desabafos atônitos e hilários como este:
"Este não escuta sobre o Batismo, aquele nega o sacramento (...); alguns ensinam que Cristo não é Deus, alguns dizem isto e alguns dizem aquilo; há tantas seitas e credos quanto o número de cabeças. Nenhum caipira é tão rude quanto aquele que tem sonhos e fantasias, e pensa por si mesmo que foi inspirado pelo Espírito Santo, devendo ser um profeta."
(De Wette 3,61, Citado em O'Hare, "Os Fatos sobre Lutero")
Ao se ver contrariado, Lulu das Candongas perdia as estribeiras! Não é à toa que o pastor anabatista Mutzer (já falamos dele aqui) dizia: “há dois papas: o de Roma e Lutero, e este mais duro”. Lutero mandou os príncipes alemães reunirem as tropas e passarem o rodo no pastor Mutzer e nos seus milhares de seguidores. Foi uma verdadeira carnificina.
É Lulu... “Reforma” no fiofó dos outros é refresco!
A BOA INTENÇÃO DE LUTERO
Mesmo tendo reconhecido a besteira que fez, Lutero não se arrependeu e não renunciou aos seus erros. Perseverou até o fim na mentira, na heresia e na rebelião contra o legítimo sucessor de Pedro e contra a única Igreja de Cristo. Como se isso não bastasse, manchou as mãos de sangue, incitando a violência contra os cristãos reformados que não se alinharam à sua doutrina.
O movimento que ele iniciou pode até ter começado com uma boa intenção – como bem pontuou o Papa Francisco durante o voo Armênia-Roma –, mas o orgulho e a soberba emporcalharam tudo, levando o pretenso reformador a ser um instrumento do demônio para a divisão da cristandade e para a relativização do Evangelho.
Dividir para governar – todos conhecem esta máxima. Por meio de Lutero, o diabo dividiu a cristandade, que se tornou mais fraca, menos capaz de resistir aos duros ataques que se seguiram por parte dos iluministas, dos maçons e dos comunistas. E hoje, o Islã bate à porta de um Ocidente em franca decadência.
“Mas ele proporcionou um remédio para a Igreja”, disse o Papa Francisco. É verdade! Lutero surgiu do caos armado pelos Papas insensatos da Renascença e funcionou como um bom LAXANTE: foi o remédio amargo que os católicos tiveram que tomar para pagar por seus pecados e para purgar os muitos abusos cometidos por eles. Já publicamos diversos posts sobre essa questão: Sisto IV, Inocêncio VIII, Alexandre VI (parte 1), Alexandre VI (parte 2), Alexandre VI (parte 3), Júlio II (parte 1), Júlio II (parte 2), Leão X (parte 1), Papa Leão X (parte 2), Papa Leão X (parte 3) e Clemente VII.
Mas estamos doentes novamente. Não temos mais Papas insensatos (muito pelo contrário, graças a Deus), mas temos cristãos frouxos que não defendem sua fé. E, justamente por isso, Papa Francisco se lança na tentativa de um diálogo maior e mais urgente entre toda a cristandade. Se o Ocidente, em especial a Europa, não assumir suas raízes cristãs, em pouco tempo seremos tragados pela velocidade com que os Islâmicos se espalham e impõem sua cultura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário